A doença no processo de evolução
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“Durante a guerra, em geral, o corpo não manifesta sintomas, ou quando precisa adaptar-se para não comprometer de forma significativa sua função. Durante a luta é preciso estar pronto e alerta, frequência cardíaca aumentada, respiração curta, olhos abertos e velocidade de reação aumentada. Em meio à batalha podemos lutar, fugir ou simplesmente paralisar, depende da estratégia e do adversário. Passado o perigo o corpo precisa de recuperação, reparação e mais adaptação. Esse é um processo ativo, onde será necessário desconstruir algo para construir novos tecidos, mais fortes e mais preparados para as próximas batalhas.

Durante esta fase temos infecções, febre, dores agudas, edema, inflamação e precisamos de descanso, para que este ciclo possa se completar. O SNA funciona como moderador destes momentos distintos, trabalhando para potencializar as ações mais importantes em cada um dos estágios, exacerbando algumas funções e inibindo outras. É o maestro regendo sua orquestra. O período de crise na manifestação das doenças, nada mais é que o final de um processo onde todo o organismo viveu, aprendeu e se transformou em algo melhor e mais preparado.

Quando todo este ciclo se completa, a doença torna-se um caminho natural do progresso, no sentido de uma vida melhor e um indivíduo mais forte. Paciência e tranquilidade são os ingredientes para que as coisas não pareçam piores do que realmente são.”
(Prof. Dr. Bruno Moreno)

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