A DOENÇA COMO PROCESSO DE EVOLUÇÃO
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Durante a guerra o corpo não manifesta sintomas, ou faz sem comprometer de forma significativa a função. É preciso estar sempre pronto durante a luta, frequência cardíaca aumentada, respiração curta, olhos abertos e todas as reações aumentadas. Em meio à batalha podemos lutar, fugir ou simplesmente paralisar, depende da estratégia e do adversário. Passado o perigo o corpo precisa de recuperação, reparação e adaptação. É um processo ativo, onde é necessário desconstruir algo, para construir novos tecidos, mais fortes e mais preparados. Durante esta fase temos infecções, febre, dores agudas, edema, inflamação e precisamos de descanso, para que este ciclo possa se completar.
O Sistema Nervoso Autônomo funciona como moderador destes momentos distintos, trabalhando para potencializar as ações mais importantes em cada um dos estágios, exacerbando algumas funções e inibindo outras. É o maestro regendo sua orquestra.
O período de crise na manifestação das doenças, nada mais é que o final de um processo onde todo o organismo viveu, aprendeu e se transformou em algo melhor e mais preparado.
Quando todo este ciclo se completa, a doença torna-se um caminho natural da evolução do corpo no sentido de uma vida melhor. Basta entender todo este processo.

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