Dor lombar e facilitação medular
2

Paciente, 45 anos, encaminhado para a fisioterapia com diagnóstico de displasia de quadril. Praticante de atividades esportivas aos finais de semana, relata dor lombar constante, dor no joelho e tem limitação de movimento na flexão de quadril.

Neste caso foi investigado o efeito da manipulação vertebral lombar na sensibilidade dolorosa e imagens de termografia. O nível escolhido para tratamento foi L4, devido ao dermátomo das queixa em membro inferior.

Para avaliar a sensibilidade dolorosa foi utilizado um algômetro, aplicando uma pressão sobre a espinhosa de L4. O procedimento foi interrompido no momento que o paciente relatou o início da dor, em relação a pressão recebida e anotado o valor registrado no equipamento.

Para avaliação da termográfica foram registradas imagens anteriores dos membros inferiores com um termovisor Flir T-530.

 

Algometria

Pressão avaliada

Pré-Manipulação 5,89 Kg
Pós-Manipulação 6,59 Kg

 

Avaliação de Termografia Delta Pré-Manipulação Delta Pós-Manipulação
Coxa 0,1 0,1
Patela 0,1 0,1
T. Anterior 0,8* 0,3*

 

Um segmento facilitado na coluna está intimamente relacionado com o que chamamos de disfunção osteopática. Nestas condições todos os componentes articulares e neurológicos do segmento acometido são influenciados por impulsos endógenos que chegam à medula pela raiz dorsal do nervo espinhal correspondente. Desta forma, todas as estruturas que recebem informação deste nível facilitado são submetidas a uma inibição ou a uma excitação excessiva.

Para determinar quais os possíveis níveis vertebrais são sujeitos a um processo de facilitação medular é necessário avaliar as correlações clínicas com dermátomos, miótomos, esclerótomo, viscerótomo e angiótomo.

 

Pré-Tratamento

Pós-Tratamento

   

 

REFERÊNCIA: Pickar JG: Neurophysiological effects of spinal manipulation. Spine J. 2002, 2 (5): 357-71. 10.1016/S1529-9430(02)00400-X.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.