Disfunções do sistema nervoso autônomo: como podemos tratá-las com Osteopatia
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O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é uma subdivisão do Sistema Nervoso responsável pelo controle neural involuntário de todas as estruturas do corpo (órgãos, glândulas, vasos sanguíneos arteriais, sangue, sistema linfático e etc.) com exceção dos músculos esqueléticos. Sua principal função é manter o equilíbrio fisiológico interno de todas as células, tecidos e órgãos.

A Osteopatia atua de maneira direta e indireta sobre o Sistema Nervoso Autônomo. O processo de avaliação leva em conta as queixas clínicas do paciente somadas aos sinais apresentados por eles como coloração e textura da pele, intensidade de sudorese, variação da frequência cardíaca (HRV), posicionamento alterado da úvula e resposta a reflexos autonômicos específicos (como dilatação e contração das pupilas em resposta à luz). O tratamento envolve técnicas de manipulação e mobilização da coluna vertebral e pelve, técnicas cranianas diversas (em ossos, suturas e membranas), técnicas diretas nas vísceras, técnicas de estimulação e inibição do SNA e de reequilíbrio do movimento das meninges (membranas que revestem o cérebro e toda a medula espinhal, ligando o crânio ao osso Sacro, na pelve). Alguns procedimentos que não são originalmente da Osteopatia também são utilizados para reequilibrar o SNA, como técnicas de respiração profunda controlada e meditação, ambas com comprovação científica da sua eficácia em diminuir os níveis de stress crônico e o nível de Cortisol sanguíneo.

A EBRAFIM ensina e pratica com seus alunos a anatomia, fisiologia e importância do SNA desde os primeiros módulos da formação em Osteopatia. Inicialmente os alunos são estimulados a realizar o pensamento crítico em relação aos sintomas e as causas deles aprendendo a avaliar e tratar todo o sistema, na seguinte ordem: avaliação e tratamento das estruturas musculoesqueléticas, viscerais e cranianas. Ao final da especialização os alunos têm a oportunidade de se aprofundar em um módulo específico sobre Sistema Nervoso Autônomo e aprender os detalhes do seu funcionamento, avaliação e tratamento direto, além de compreenderem de forma mais ampla a importância deste sistema na vida dos seus futuros pacientes e, assim, poder ajudá-los de maneira mais eficiente.

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