Caso Clínico: OSTEOPATIA E TERAPIA MECÂNICA NAS LOMBALGIAS

A dor lombar é uma das queixas mais comuns dos pacientes que buscam atendimentos devido a problemas musculoesqueléticos, estima-se que 80% da população já sofreram ou sofrerá uma crise de lombalgia um dia. Ela acomete todas as faixas etárias, porém a primeira crise costuma aparecer entre 20 e 40 anos, no caso a população em idade laboral, dessa forma produzindo problemas sociais e econômicos.

Hoje em dia, a intervenção no paciente com lombalgia mudou muito, antes se prescreviam remédios e o paciente era submetido a ficar em repouso, conduta essa que não se apresenta eficaz para esse tipo de quadro. Sabe-se que o repouso não é útil para o tratamento desses pacientes e, que o exercício físico feito de maneira correta é eficaz para a redução do quadro álgico.

Mas qual a causa da lombalgia? Fala-se muito em excesso de carga de trabalho, movimentos repetitivos, questões estruturais como hérnias de disco, osteófitos, traumas diretos, porém existem muitos pacientes que possuem todos os fatores e não apresentam se quer um sintoma na região lombar, então qual a causa da lombalgia?

A resposta é simples, cada paciente tem a sua causa! Temos que considerar o todo e considerar o individualismo, mesmo que existam condutas indicadas para o tratamento desta síndrome, nem todos os pacientes melhoram com a mesma conduta.

A dor lombar é uma das queixas mais comuns dos pacientes que buscam atendimentos devido a problemas musculoesqueléticos, estima-se que 80% da população já sofreram ou sofrerá uma crise de lombalgia um dia. Ela acomete todas as faixas etárias, porém a primeira crise costuma aparecer entre 20 e 40 anos, no caso a população em idade laboral, dessa forma produzindo problemas sociais e econômicos.

Hoje em dia, a intervenção no paciente com lombalgia mudou muito, antes se prescreviam remédios e o paciente era submetido a ficar em repouso, conduta essa que não se apresenta eficaz para esse tipo de quadro. Sabe-se que o repouso não é útil para o tratamento desses pacientes e, que o exercício físico feito de maneira correta é eficaz para a redução do quadro álgico.

Mas qual a causa da lombalgia? Fala-se muito em excesso de carga de trabalho, movimentos repetitivos, questões estruturais como hérnias de disco, osteófitos, traumas diretos, porém existem muitos pacientes que possuem todos os fatores e não apresentam se quer um sintoma na região lombar, então qual a causa da lombalgia?

A resposta é simples, cada paciente tem a sua causa! Temos que considerar o todo e considerar o individualismo, mesmo que existam condutas indicadas para o tratamento desta síndrome, nem todos os pacientes melhoram com a mesma conduta.

Muitos pacientes apresentam problemas mecânicos na região da coluna, mesmo sem uma patologia instalada, ou seja, nem todo paciente apresenta dor devido a uma hérnia de disco, espondilolistese, etc, e da mesma forma muitos pacientes apresentam lombalgia, são diagnosticados com lesões estruturais, porém a lesão nem sempre é a causa do sintoma, por isso a avaliação deve ser minuciosa e não restrita apenas a exames de imagens e diagnóstico anatomopatológico e sim ser feito um bom diagnóstico cinético funcional.

Muitos pacientes apresentam problemas mecânicos na região da coluna, mesmo sem uma patologia instalada, ou seja, nem todo paciente apresenta dor devido a uma hérnia de disco, espondilolistese, etc, e da mesma forma muitos pacientes apresentam lombalgia, são diagnosticados com lesões estruturais, porém a lesão nem sempre é a causa do sintoma, por isso a avaliação deve ser minuciosa e não restrita apenas a exames de imagens e diagnóstico anatomopatológico e sim ser feito um bom diagnóstico cinético funcional.

Com isso, devemos avaliar um paciente com lombalgia na sua funcionalidade, encontrar seu padrão biomecânico e as disfunções existentes, trabalhar nas causas e, dessa forma, a consequência se resolverá.

CASO CLÍNICO

Paciente mulher, 39 anos, bancária e advogada, procurou atendimento osteopático devido a uma dor na região mais baixa da coluna lombar e restrição de movimento.

Na anamnese foram colhidos os seguintes dados: paciente não possui diagnóstico estrutural da coluna lombar, sua dor é exacerbada pela manhã, por volta das seis horas e ao longo do dia seu sintoma é reduzido, possui constipação intestinal há anos e insônia. É ativa, pratica treino funcional três vezes semanais e seu sintoma melhora após a prática dos exercícios, exceto quando faz movimentos de extensão da coluna lombar.

No teste de mobilidade global a paciente apresenta dor e restrição de movimento em extensão, tendo todos os outros movimentos livres.

A ausculta manual global evidenciou tensão na região da fossa ilíaca a direita, na ausculta manual local foi encontrado uma disfunção de válvula ileocecal e ceco, com repercussão no cólon ascendente do intestino grosso. Na palpação da coluna lombar foi encontrado um ponto doloroso na região de L1 e L2.

A conduta foi iniciada com terapia mecânica através de movimentos ativo-assistidos da coluna lombar, preconizando o movimento de flexão com a paciente deitada em decúbito dorsal.

Após a primeira série de exercícios a paciente foi reavaliada quanto a mobilidade global, apresentando melhora de 50% do quadro álgico no movimento de extensão, então a conduta foi repetida por mais duas vezes até que a dor ao movimento de extensão fosse zerada.

Após a melhora do sintoma ao movimento com utilização da terapia mecânica, a conduta seguiu através de:

  • Técnicas específicas para a válvula ileocecal, ceco e cólon ascendente,
  • Manipulação da coluna lombar ao nível de L1 L2
  • Técnicas para o forme jugular e nervo vago

A paciente retornou após uma semana, relatando melhora de 80% do seu sintoma, bem como melhora da constipação intestinal e da qualidade do sono, indicando repercussão positiva das técnicas na regulação do sistema nervoso autônomo.