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Dados demonstram que a prevalência de tontura pode variar de 42% a 49% na população, sendo que tal sintoma limita as atividades diárias de 67% destes indivíduos (Bittar e cols, 2013).
Dentre as causas da tontura destacam-se as disfunções centrais, periféricas e outra infinidade de motivos, como problemas neurológicos, cardiovasculares, metabólicos, psicogênicos, visuais e proprioceptivos (Doná e cols, 2013).
Além da tontura, esses pacientes podem experimentar náusea, “vista embaralhada”, sintomas auditivos, enxaqueca, perda da autonomia, desequilíbrio e quedas. Como mencionado anteriormente, esses sintomas são altamente limitantes.
Nesta perspectiva, o fisioterapeuta tem assumido um papel cada vez maior na recuperação funcional destes indivíduos. Após uma cautelosa avaliação, elege-se as estratégias de intervenção mais adequadas para cada situação: manobras de reposição canalítica, exercícios vestibulares de adaptação, habituação e substituição, e técnicas manuais.
Vale destacar que o tratamento fisioterapêutico é resolutivo, na maior parte dos casos, e sem medicação. Nossos resultados apontam para uma importante melhora da qualidade de vida, do equilíbrio, da capacidade funcional e dos sintomas vestibulares (Rocha Júnior e cols, 2013; Rocha Júnior e cols, 2014; Trevisan e cols, 2016).
Os melhores resultados nestes casos dependem de uma boa qualificação, treinamento, bases clínicas e científicas que apontem os melhores caminhos no processo de reabilitação. Neste sentido, a EBRAFIM (Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa), firmou parceria com Professor Dr. Paulo Roberto Rocha Júnior, membro da Fundación Iberoamericana de Neurotología (FINO), para oferecer uma grande oportunidade de aprendizado aos seus alunos, profissionais e estudantes de Fisioterapia de todo o Brasil, através de um curso de Formação em Reabilitação Vestibular (www.ebrafim.com).
Para pacientes com esta necessidade abre-se uma nova possibilidade terapêutica, importante e resolutiva, para o manejo desses sintomas.
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